Elas formam um conjunto de metodologias e práticas, complementares entre si, com o objetivo principal de solucionar problemas e melhorar o desempenho dos processos de maneira estruturada e sistêmica. As ferramentas da qualidade possuem diferentes funcionalidades no processo de solução de problemas e a partir destas, é possível:
• Identificar, definir e priorizar os problemas;
• Mensurar e analisar os dados para encontrar e validar causas;
• Identificar e propor as soluções do problema;
• Acompanhar, controlar e medir os resultados.
Quais são os benefícios do Uso das Ferramentas de Qualidade?
A grande vantagem do uso das ferramentas é que são métodos comprovados e sistemáticos que funcionam para qualquer segmento de negócio. Ao guiarem as pessoas para respostas assertivas e definitivas, trazem benefícios diversos tanto para quem usa quanto para a organização como um todo. Listamos abaixo algumas destas vantagens:
• Metodologia usual e sistêmica para a identificação, definição, priorização, medição, análise e resolução de problemas;
• Melhora continuamente os processos e, consequentemente, o desempenho da organização;
• Reduz desperdícios que podem estar presentes na organização;
• Garante a solução efetiva dos problemas;
• Reduz custos;
• Auxilia na tomada de decisão, devido a facilidade e simplicidade da coleta, análise e visualização dos dados;
• Podem ser utilizadas por todos na organização;
• São utilizadas nos diferentes níveis de solução de problemas, desde os mais simples aos mais complexos;
• Alavanca resultados para atingir clientes cada vez mais exigentes no mercado.
O uso destas ferramentas da qualidade vem transformado o resultado de inúmeras empresas devido à incorporação e uso destas como forma de trabalho pelos colaboradores, facilitando um maior controle dos processos e/ou melhorias nas tomadas de decisão da organização.
Quais são as ferramentas da Qualidade?
Existe uma grande variedade de ferramentas da qualidade, mas é possível iniciar um processo de solução de problemas com o uso de 7(sete) ferramentas básicas listadas abaixo. Isso porque, estas se destacaram nas organizações ao longo do tempo em relação aos resultados alcançados, eficiência e praticidade para o seu propósito.
• Fluxograma;
• Cartas de controle;
• Diagrama de Causa e Efeito, também conhecido como Ishikawa ou Espinha de Peixe;
• Folha de verificação;
• Histograma;
• Diagrama de Dispersão;
• Diagrama de Pareto.
Ressalta-se que cada Ferramenta da Qualidade possui um objetivo principal e que dependendo da ferramenta, ela pode ser usada em diferentes etapas da solução do problema e a escolha da ferramenta correta para cada tipo de problema e etapa de solução é determinante para resultados assertivos e definitivos. Sendo assim, é importante conhecer ao máximo essas ferramentas e PRATICAR, PRATICAR e PRATICAR, incluindo o seu uso como rotina e cultura da organização.
Quanto maior o seu tempo e experiência do uso dessas ferramentas, melhores serão os seus resultados, tanto em tempos de resposta mais rápidos quanto em desempenhos melhores em diferentes situações da organização.
Vamos aprender um pouco mais sobre cada uma dessas ferramentas?
1 Diagrama de Dispersão ou Gráficos de Dispersão: Utilizado para a verificação de tendência entre duas ou mais variáveis para analisar se existe ou não correlação entre elas. Uma vez identificada que há uma correlação e como as variáveis se comportam, é possível determinar a melhor forma de trabalho para aumentar a produtividade e/ou melhorar a qualidade/resultados da empresa.
2 Cartas de Controle: Utilizadas para identificar as variações e parâmetros de um processo. Úteis para identificação rápida de um parâmetro fora de controle e acompanhamento dos resultados de uma melhoria. Permite que a empresa monitore e controle os seus processos.
3 Folha ou Lista de Verificação: Utilizada para a coleta de dados através da observação de um processo e, como conseqüência, facilita a análise dos dados coletados.
4 Diagrama de Causa e Efeito: Também conhecido como Ishikawa ou espinha de peixe, é utilizado para identificação de causas prováveis ou oportunidades de melhoria e permite uma organização visual das causas em categorias.
5 Histograma: Representação gráfica (em colunas – retângulos) de dados quantitativos por classes e freqüência. Pode ser utilizado tanto na identificação do escopo do problema, quanto na análise.
6 Fluxograma: Representação visual das etapas de um processo, incluindo responsabilidades, fluxos de informação e de produção. Utilizado tanto para mapear e entender melhor o problema e suas interações, quanto para determinar e divulgar as mudanças nos processos.
7 Diagrama de Pareto: Representação gráfica de colunas que ordena a frequência de ocorrência da maior para a menor. Muito utilizado na priorização e definição do escopo do problema, utilizando-se a regra 80:20 (80% das consequências advêm de 20% das causas).
Lembre-se: A utilização de ferramentas da qualidade para a resolução de problemas evita retrabalhos, gastos de energia e tempo e, principalmente, motiva aqueles que a utilizam diante dos resultados assertivos e sustentáveis para a solução do problema.
Você já se perguntou por que certos problemas continuam reaparecendo na sua empresa? A metodologia dos 5 Porquês é uma ferramenta simples e poderosa para ir além dos sintomas e encontrar a verdadeira causa raiz. A técnica funciona de forma direta: ao questionar repetidamente “por quê?” sobre um problema, você revela camadas mais profundas até chegar à origem real da questão.
O Ciclo PDCA é uma ferramenta essencial para quem busca melhorar continuamente processos e alcançar melhores resultados. Composto por quatro etapas – Planejar (Plan), Executar (Do), Verificar (Check) e Agir (Act) –, ele permite identificar falhas, otimizar recursos e promover a eficiência em qualquer área da empresa. Na prática, o PDCA ajuda a estruturar ações de forma sistemática, garantindo que melhorias sejam sustentáveis e baseadas em dados concretos. Neste artigo, exploramos como aplicar essa metodologia no dia a dia da gestão, destacando boas práticas e exemplos reais de sua utilização. Seja na qualidade, produtividade ou inovação, o PDCA é uma abordagem poderosa para impulsionar o desempenho organizacional. Confira como implementar essa ferramenta e transformar processos com eficácia!
Conquistar a certificação ISO sem estresse é possível quando a empresa adota uma abordagem estruturada e estratégica. O primeiro passo é um planejamento cuidadoso, com prazos realistas e metas claras, que envolvem tanto a alta liderança quanto toda a equipe. O comprometimento dos líderes é fundamental para garantir que o processo seja bem-sucedido e que a equipe se mantenha motivada e engajada. A capacitação contínua dos colaboradores é essencial para que todos compreendam as exigências da norma e apliquem os novos processos corretamente. Além disso, a documentação deve ser objetiva e acessível, refletindo as práticas reais da empresa, sem excessos burocráticos. Realizar auditorias internas regulares permite antecipar problemas e ajustar os processos antes da auditoria externa. Com monitoramento constante e flexibilidade para ajustes, o caminho para a certificação ISO se torna mais tranquilo, garantindo que a empresa não apenas alcance a certificação, mas continue melhorando ao longo do tempo.
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